sábado, 23 de março de 2013

Oi! Não tava gostando mais disso aqui e decidi parar esse blog (ja não tava usando mesmo). Decidi não excluir, afinal preciso dessas recordações. Então fiz um novo e comecei do zero.
http://e-algo.blogspot.com.br/ 
Não descarto a possibilidade de voltar a postar aqui, mas por enquanto... isso é um fim inacabado.
Então é isso! Obrigado!
Iago Espíndula

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Estou só. Estou rodeado de pessoas.
Isso é algo tão fictício, mas tão real.
Isso às vezes é maravilhoso, mas isso é terrível.
É estar bem consigo mesmo. É ter um problema com o resto da população existente.
É estar gritando dentro de uma sala cheia de surdos, onde só você se ouve.
Sorrir dentro de um filme de terror.
Como se não quisesse acordar de um pesadelo.
Onde estou sendo consumido e continuo intacto.
Uma tristeza satisfatória... Até certo ponto.
Como dizer estou com fome, estando apenas com vontade de comer.
Mergulhando alegremente num mar em que se olha para todos os lados e só se vê água.
Estar feliz no fundo do poço.
Assim como um final que tem reticências.
Apenas e só...
Iago Espindula

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Mudanças

Eu não sei se eu estou correto ou equivocado, mas estive refletindo na minha vida e cheguei à conclusão de que mudei. Sim, mudei em muita coisa. Não digo isso baseado na minha própria opinião ou no meu próprio ponto de vista, mas tive como base o que as pessoas disseram de mim, palavras tão simples e que tiveram um significado muito especial pra mim.
Há pouco tempo havia dito que estava com o objetivo de reduzir o número de palavras da minha boca, que palavras faladas muitas vezes eram desnecessárias. Quem diria que minhas palavras seriam tão comprovadas pelas minhas próprias experiências? É verdade! Cheguei à conclusão de que “Não tenho o dom das palavras”, ou melhor, não tenho o dom de falar. Aprendi que falar em algumas situações, pode ser substituído por outras coisas, como cantar, dançar ou por um simples sorriso.
Foram-me dados os adjetivos quieto e calado. Deixou-me extremamente perplexo... E feliz, é claro! Já não tinha esperanças de mudar. Hoje acho que eram coisas de adolescente. Ó, um adulto! Não pra mim ainda tenho e sempre terei 17, no meu subconsciente os 18 nunca chegaram e nunca chegarão.
Também tem virtudes que vem como consequência de outras. Ouvir os outros como consequência de ficar calado é bem edificante, nem sei como explicar, mas sei que mesmo que o que for ouvido seja uma idiotice, há um aprendizado, nem que seja o de só discernir o certo do errado.
E esperar? Isso sim eu aprendi bastante, principalmente com essa greve das Instituições Federais.
Enfim, foi tanto o aprendizado que não tenho atenção suficiente pra lembrar e escrever tudo, esqueço antes de terminar de escrever. Mas tenho muito o que agradecer ao Senhor por tudo isso que aprendi, além das pessoas que conheci.
          Vou concluir com um trecho de uma bela música: É nóis, é nóis, tá na boca do povo. É nóis, é nóis, é nóis, depois de nois é nóis de novo... ♪
Iago Espíndula

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Revelação de Amor

Essa semana tive uma experiência com Deus, algo sobrenatural do qual eu nunca havia experimentado. Deus me colocou em um estado, que não sei explicá-lo ao certo. Não sei exatamente o que tive, pois não houve na minha vida algo semelhante, mas Deus me fez ver a mim mesmo em... não sei. Escrevi o que vi e o compartilharei agora.

Existe um lugar lindo. Onde há um vento que sopre em mim. Esse vento me consola, me aquece, me faz ter a convicção de que nunca estou só. O nome desse lugar é AMOR.
 Nesse lugar, em que se respira a paz, há um rio de águas límpidas, de uma beleza estonteante. A limpidez dessa água faz com que tudo que está nesse rio seja visto com nitidez. Na sua nascente há uma luz, que ilumina esse lugar por completo. O fluxo luminoso é tão intenso que cega minha visão carnal, entretanto minha visão espiritual é aperfeiçoada e posso ver coisas que nunca havia visto antes. A beleza do rio atrai meu olhar para si. O nome desse rio é AMOR.
 Do alto céu sobre o rio desse lugar existe uma voz doce, forte, linda. Esta me convence a mergulhar totalmente com tudo que há em mim. Eu mergulho. O prazer é despertado por uma sensação inenarrável. Todo o meu ser é submerso e não vem à minha cabeça sair dele. A voz continua a falar comigo, despertando em mim as mais tremendas emoções. O nome dessa voz é AMOR.
 Então eu, perplexo com tudo que me acontecera, percebo que não posso guardar segredo daquilo. Vem-me um desejo imensurável de chamar todas as pessoas da face da terra para estar desfrutando de tudo aquilo que estava sendo desfrutado por mim. Sem sair do rio, enquanto água viva flui do meu interior, grito desesperadamente às pessoas chamando-as para estar comigo. Barreiras se formam fora daquele lugar impedindo que minha voz chegue às pessoas. Eu, mais uma vez influenciado pela voz, grito com toda a intensidade do meu ser, a fim de ser ouvido pelas pessoas. Então as barreiras caem. Não somente por causa da minha voz, mas por causa daquela voz que está sobre mim, sobre o rio e sobre aquele lugar. Logo, a luz da nascente é refletida pelo meu ser e as pessoas começam a chegar nesse lugar. O número de pessoas vai se tornando incontável. E estas vêm mergulhando no rio, fazendo assim com que ele transborde. Sinto-me então realizado, mas não o suficiente para parar de chamar aqueles que desconhecem a beleza desse lugar para estar nele.
O nome de tudo isso é AMOR. E o AMOR tem um nome. Seu nome é JESUS.

Iago Espíndula

sábado, 2 de junho de 2012

Esperar-te-ei?

Dia... Mais um dia sem a sua presença.
Quando você virá? Quando te terei ao meu lado?
Sua ausência me entristece... sim, mas só às vezes...
Uma vez ou outra, penso que você nunca virá...
Eu preciso de você?
Não! Querer-te ao meu lado é pura vaidade de minha parte.
Sinto sua falta, mesmo nunca tendo sentido o seu cheiro.
Sinto sua falta, mesmo nunca tendo sentido a textura da sua pele ou a temperatura da mesma.
Não sinto que estás por perto...
Sinto falta de ouvir a sua voz, mesmo sem nunca ter ouvindo o seu peculiar timbre.
Sinto falta de ver o seu rosto... belo rosto.
Como posso sentir tua falta? Nunca te tive comigo, nunca te vi nem de longe, nem o teu nome eu sei.
Sei que só te encontrarei, se for essa a vontade de Deus.
Ocorrerá segundo a vontade dEle, no tempo dEle...
ou não...
muitas vezes penso que você não existe...
Você existe?
Se existir, sei que Deus te fez pra mim.
Acho que ainda tenho fé suficiente pra te esperar...
Saiba, eu já te amo...
Torço pra que você venha logo, mas aguardo ansiosamente que se cumpra a vontade de Deus.
Iago Espíndula

sábado, 26 de maio de 2012

Pensamentos Meus = Altos Vôos

Acho que vou deixar de falar...
Falar, às vezes é algo tão desnecessário.
Ou melhor, falar é necessário, mas só de vez em quando...
É tanto, que existem coisas que as palavras não conseguem expressar.
Palavras... Isso sim é algo muito útil.
O que seria da fala sem as palavras? Nada.
Palavras não precisam necessariamente da fala pra existir...
Definitivamente, palavras são muito importantes.
Palavras podem fazer muito bem, injetar sentimentos maravilhosos nas pessoas...
Entretanto, palavras podem ocasionar ou resultar em catástrofes.
Admira-me todo o poder que as palavras têm...
Palavra no sentido geral da palavra.
O verdadeiro lado chato das palavras é a capacidade de ter mais de um significado...
Mas isso nem se compara com as ações, os gestos, a surpresa dos movimentos...
Ações são bastante catastróficas.
Já sentiu o peso de uma voadora?
Já tentou interpretar uma expressão de alguém pra você e não obteve sucesso? Bem vindo ao clube.
Um simples gesto pode mudar uma vida inteira.
Expressões faciais podem deixar dúvidas mortais.
Acho que consigo reduzir o numero de palavras pronunciadas pela minha boca e aumentar o numero de ações realizadas por todo o meu corpo.
Vamos tentar?
Afinal, falando menos no geral, falo menos besteira na média...
Como diria meu irmão ao ser perguntado o porque do mesmo falar tão pouco: Melhor estar calado do que estar expelindo material fecal pela boca.
Iago Espindula

quarta-feira, 2 de março de 2011

Ah que saudade!1


Ah que saudade da minha infância!
Bons tempos nos quais não tinha preocupação alguma.
Não tinha malícia.
Não tinha ódio.
Brigava com alguém, pouco tempo depois já estava brincando com essa pessoa.
Não esperava pra ver quem pedia perdão primeiro.
Pois não precisava pedir perdão.
Não precisava dormir tarde.
Não precisava dormir pouco.
Não ligava pra nada que estivesse impedindo o objetivo.
Não reclamava dos infortúnios da vida.
Sonhava em conseguir coisas impossíveis.
Amava desenhar e o desenho sempre estava perfeito.
Não ligava pra comer, o que tivesse estava ótimo.
Comia e não engordava.
Nota baixa era 8,5.
Presente nunca deixava a desejar.
E independente da situação estava feliz, era feliz, sempre estava com um sorriso e não precisava ter um motivo para isso, pois era inocente.
Que pena que não se pode voltar ao passado, contudo, o que resta é a lembrança.
Que saudade dessa inocência.
Ah que saudade da minha infância! 
 Iago Espindula